A espera não ‘é’, a espera ‘acontece’. Não esperamos as horas passarem, passamos as horas. Logo, a espera é movimento. Cada pessoa espera de um jeito diferente: lendo, escrevendo, desenhando, viajando em pensamentos, olhando sem ver ou inventando o próprio olhar.
Durante algumas décadas a estação férrea de Santa Maria foi o alimento de esperas. Enquanto aguardavam o fatídico horário do trem, pessoas esperavam. Hoje já não há espera de passageiros, mas o trem continua a passar. Justifica-se essa proposta pela possibilidade de que a lembrança de uma experiência comum no passado da cidade possa nos fazer produzir outros sentidos para um presente agitado onde, normalmente, a espera nos entedia. (Tamiris Vaz)
Evento Internacional Arte#ocupaSM - 29.05 a 02.06.2012
Grupo de Pesquisa em Arte: Momentos-Específicos
Coordenação Profa. Dra. Rebeca Stumm (UFSM).
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